terça-feira, 15 de novembro de 2016

Pokémon Go: Uma febre passageira?


Pokémon sempre foi uma febre nos consoles da Nintendo, isso não podemos negar, mas eis que em Julho de 2016 a Niantic em parceria com a Nintendo se tornou mais ousada e desenvolveu uma versão do game para os smartphones com alguns recursos interessantes, como a realidade aumentada.


Com este recurso, podemos utilizar a câmera do smartphone para simular que o Pokémon de fato está na sua frente, no mundo real. O game foi um sucesso tão grande que logo no lançamento oficial teve seus servidores comprometidos pela falta de recursos para aguentar a carga de jogadores. Alguns países como o Brasil acabou perdendo acesso a plataforma da Niantic para remanejamento de novos servidores em determinadas áreas.

Depois de muita reclamação e choro por parte dos fãs, finalmente o acesso ao game foi concedido em Agosto e não é pra menos, foi uma febre. Você praticamente encontrava um treinador Pokémon em tudo quanto era esquina e da mesma forma que era interessante e divertido caçá-los, era também perigoso, tanto que o próprio game alertava o jogador para que ficasse atento ao ambiente à sua volta, já que uma criança ou mesmo um jovem desatento pode ser facilmente assaltado.


Alguns pontos interessantes do game, é que você pode capturar Pokémons encontrando-os aleatoriamente em uma área ao passear por ela (sim, você precisa andar de um lado pro outro, visitar lugares reais para ganhar experiência e visitar também PokeStops) ou em um PokeStop utilizar de certas facilidades, como iscas (Lure) para atraí-los e capturá-los. Até a última versão que joguei do game, um Lure pode ser identificado quando olhamos um PokeStop no mapa e observamos que há folhas de cerejeira caindo (sakura).

Até ai legal, mas porquê no título mencionamos o tópico "febre passageira"? Existem alguns recursos que não foram implementados no game (até onde eu saiba) e que com certeza fazem muita falta para algumas pessoas que estão habituadas com o game no portátil da Nintendo, sendo o principal deles o modo de batalha.

É possível participar de algumas batalhas atualmente, mas apenas quando você deseja conquistar o espaço em algum dos estádios, mas... vamos supor que você queira batalhar com um amigo que também tenha o jogo e esteja na mesma área geográfica que você? Dá pra fazer? Não... não dá... e isso meio que tira o tesão do jogo. Eu acredito que dentro de algum tempo a Niantic possa até implementar esse recurso, mas até lá o game ficará um tanto morno, porque o máximo que podemos fazer é capturar vários Pokémons e... evoluí-los, e.... cuidar deles... ou repassar para o laboratório... quer dizer, é um tanto limitado. E bem... muitos amigos com quem falava e que o tempo todo postava no Facebook, mesmo que por um instante que pegou um Pokémon X ou Y pararam de comentar sobre o assunto. Enfim, veremos como o game se desenvolve. Se evoluir, legal, é certo que os fãs de Pokémon continuarão a jogar nos smartphones, senão voltarão a focar nos consoles portáteis.

Em ambos os casos a Nintendo está rindo com o dinheiro que entra na conta, então... qual o problema? =p

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